Jogos ParaPan-americanos

Brasil confirma evolução e quebra domínio mexicano no quadro de medalhas dos Jogos
RIO DE JANEIRO, 20 de agosto - Os Jogos Pan-americanos Rio 2007, além do caráter pioneiro de ser disputado na mesma cidade, com a mesma estrutura e na seqüência dos Jogos Pan-americanos, também apresentou uma novidade no quadro de medalhas. Após o domínio mexicano nas duas edições oficiais anteriores (Cidade do México 1999 e Mar del Plata 2003), o Brasil confirmou sua evolução esportiva, já demonstrada nos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, e ficou em primeiro lugar na classificação geral..
Com o total de 228 medalhas (83 de ouro, 68 de prata e 77 de bronze), a delegação brasileira liderou a competição com folga. O país-sede conseguiu 34 primeiros lugares a mais que o segundo colocado (Canadá) e ainda experimentou um aumento de 38,18% (de 165 para 228) no número de medalhas em relação aos Jogos de Mar del Plata.
O país teve alguns dos principais nomes dos Jogos. Com o nadador Daniel Dias, que se tornou o atleta com mais vitórias na competição (oito medalhas de ouro em oito provas disputadas). Também se destacaram os nadadores Clodoaldo Silva (sete ouros e uma prata) e André Brasil (seis ouros, uma prata e um bronze).
Outros países que mostraram uma evolução significativa em relação à edição anterior foram Canadá e Estados Unidos, que subiram de 5º e 6º lugares em Mar del Plata para 2º e 3º, respectivamente, no RIO 2007. Já o México e a Argentina caíram: os mexicanos da liderança para o quarto lugar e os argentinos desceram da terceira para a sexta colocação.
Esta edição dos Jogos Parapan-americanos também apresentou um aumento no número de países que conseguiram subir ao pódio: 18 nações ganharam medalhas no RIO 2007, três a mais do que nas duas edições anteriores.
Duas nações tiveram a alegria de conquistar pela primeira vez uma medalha parapan-americana: o Paraguai (bronze no futebol de 5) e o Panamá, no atletismo (5.000m - T13).









Fonte: Site oficial dos jogos

No Rio, deficientes visuais filmam curta-metragem sobre dificuldades vividas

Como pode ser um filme feito por deficientes visuais? A resposta está no título: "A Vida Não se Resume a Olhares". O curta-metragem (11 minutos) será exibido hoje, às 18h, no Assim Vivemos, festival internacional de filmes sobre deficiências em cartaz até dia 19 no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio.

Foi após acompanharem uma sessão da mostra, há dois anos, que oito alunos do Instituto Benjamin Constant, estimulados pela professora de artes Marlíria Flávia, resolveram escrever um roteiro sobre as dificuldades e os preconceitos que enfrentam.

Leia a notícia na íntegra por Luiz Fernando Viana - da Sucursal do Rio

Educação Especial

Postagem retirada do site:
http://www.scribd.com/doc/92596/EDUCA-O-ESPECIAL
Não constava nome do autor (a)

Usuários da lista "Inclusão" debatem existência e estrutura de "jogos especiais" para pessoas com deficiência

Comentário SACI: Os Jogos Parapan-americanos do Rio de Janeiro começaram neste domingo, 12, e vão até o dia 19 deste mês. Estão participando 25 países, que ao todo levaram aproximadamente 1300 atletas para competirem em 10 modalidades. A delegação do Brasil é a maior, com 238 atletas. Pela primeira vez na história os jogos são realizados na mesma cidade do Pan-americano. Destaque também para o fato de que todas as modalidades disputadas classificam atletas para os Jogos Paraolímpicos de Pequim, em 2008. A cobertura da mídia não chegará nem perto da que foi dada aos Jogos Pan-americanos, mas alguns portais como o Terra abriram páginas exclusivas de cobertura do parapan (http://esportes.terra.com.br/parapanamericano2007). O canal de televisão pago SporTV exibe diariamente alguns jogos. A discussão aberta na lista de emails “Inclusão” questiona a legitimidade dos Jogos Parapan-americanos quanto à verdadeira inclusão, afinal, esses não fazem nada mais do que uma segregação competitiva entre pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. As colocações a seguir ponderam desde a influência que os patrocinadores exercem nos eventos esportivos até a demonstração de que a deficiência não é uma barreira, como exemplificado por Luiz Alberto Melchert. Carlos Giffoni

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3º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência

O Assim Vivemos - 3º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência será realizado de 07 a 19 de agosto de 2007 no Rio de Janeiro e de 18 a 30 de setembro de 2007 em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil.

ACESSIBILIDADES:

Audiodescrição transmitida para fones, feita ao vivo por dois atores em todas as sessões, na sala de cinema, para pessoas com deficiência visual.

Legendas descritivas inclusive nos filmes brasileiros, para pessoas com deficiência auditiva.

Acessos adaptados para cadeirantes.

Intérpretes de LIBRAS nos quatro debates.

Catálogos em Braille.


O Assim Vivemos chega à sua terceira edição tendo recebido 243 inscrições de filmes de 45 países de todos os continentes. Dentre estes, para nossa grata surpresa, 68 eram filmes brasileiros. Uma prova de que a discussão sobre o tema está cada vez mais presente e mais consistente na nossa sociedade.

Os 34 filmes selecionados formam um impressionante mosaico em que a tônica são os diferentes exemplos de vida independente e de inserção social bem-sucedida. São demonstrações de como as questões relativas às pessoas com deficiência são tratadas nas diversas sociedades: com suas diferentes culturas, costumes e legislações. São, sobretudo, demonstrações de como sempre é possível e necessário quebrar barreiras, preconceitos e paradigmas.

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