O desenvolvimento do pensamento, mais que um simples processo lógico, desenvolve-se em resposta a desafios vitais. Sem o desafio da vida o pensamento fica a dormir... O pensamento se desenvolve como ferramenta para construirmos as conchas que a natureza não nos deu. (Rubem Alves)

28.2.08

Acessibilidade em Flash


O Flash já foi um alvo de muitas críticas, incluindo do famoso Jakob Nielsen, pai da usabilidade, sobre suas deficiências ao gerar conteúdos acessíveis.
Bom, a Macromedia, atualmente Adobe, contratou o próprio Jakob Nielsen, autor das maiores críticas, como consultor para melhorar o programa. O resultado foi o surgimento de um painel novo, além de novas características em outros painéis.
Vamos ver como utilizar estes painéis da forma correta, aplicando ao documento, menus e campos de texto.
Para este manual básico, estarei utilizando a versão CS3 do Flash, mas as mesmas ferramentas e painéis são encontradas nas versões MX 2004 e 8.

Quer ler na íntegra? Acesse aqui

Por Carlos Tristacci

Fonte: UOL Tecnologia

27.2.08

Cine Professor - Sugestão de filmes

Vermelho Como o Céu

Em uma pequena vila da Toscana (Itália) vive Mirco (Luca Capriotti), que aos dez anos já é um entusiasta do cinema. Certo dia, ao brincar com um rifle do pai, um tiro acidental lhe atinge a cabeça. O garoto sobrevive, mas perde a visão. Impedido de se matricular na escola pública regular, é enviado ao Instituto David Chiossone de Gênova, exclusivo para cegos. Nos turbulentos anos da década de 1970, período de protestos políticos e manifestações estudantis, a lei italiana considerava indivíduos cegos inválidos e, portanto, privados de certos direitos. E é justamente nessa instituição especial que Mirco encontra um velho gravador de som e descobre um universo novo, mágico. Essa e outras aventuras do menino (como reunir colegas e visitar uma sala de cinema às escondidas) fazem com que ele seja expulso do colégio. O interessante é que o fato desencadeia inúmeras reações populares em defesa do garoto e, conseqüentemente, da cidadania e educação.


Gênio Indomável
Entre a genialidade e a rebeldia. Assim pode ser definida a tensão vivida pelo jovem órfão Will Hunting (Matt Damon), funcionário de limpeza e manutenção do Instituto Tecnológico de Massachusetts (EUA). A trajetória do protagonista tem início quando um dos professores da instituição, Gerald Lambeau (Stellan Skarsgard), desafia a turma com um problema de matemática enigmático no quadro negro. Dias depois, ele é surpreendido com a resolução do exercício em uma das lousas do corredor da sala de aula. O mesmo acontece com uma segunda equação. E, para a admiração de todos, Hunting, que pouco se dedicou aos estudos, é o responsável pelas façanhas. O professor, então, convida o garoto para integrar sua equipe. Mas como o jovem tem pendências com a polícia, por casos de agressão, a solução apontada pela justiça é, antes de tudo, encaminhá-lo a um terapeuta, Sean McGuire (Robin Williams). A narrativa, de maneira geral, evidencia a importância de se valorizar as potencialidades de cada pessoa e, acima de tudo, respeitar as diferenças. Tarefa de sensibilidade para todo educador!

Ficha técnica
Título original: Good Will Hunting
Diretor: Gus Van Sant
Elenco: Matt Damon, Robin Williams, Ben Affleck, Minnie Driver, Stellan Skarsgard, Casey Affleck e Cole Hauser
Roteiro: Ben Affleck e Matt Damon
Duração: 126 min.
Ano: 1997
País: EUA
Gênero: drama
Distribuição: Buena Vista International / Miramax Films


Meu Nome é Radio
A convivência respeitosa com a diversidade, sem dúvida, é o principal legado dessa produção. Delicado, o roteiro recria a atmosfera de uma comunidade na Carolina do Sul (EUA), no ano de 1976, onde vive Radio (Cuba Gooding Jr.), um jovem negro que tem deficiência mental. Em um dos passeios solitários pela cidade, o garoto se depara com o professor de Educação Física da T.L. Hanna High School, Harold Jones (Ed Harris), dando coordenadas em campo à equipe de futebol americano. Os alunos não poupam o desconhecido e Radio torna-se motivo de sarcasmo. A ocasião, entretanto, é o pontapé para uma relação de apreço e afeto entre o rapaz e o treinador. Jones convence a diretora Daniels (Alfre Woodard), apesar do histórico preconceituoso da instituição, de que Radio deve integrar o time. O enredo, entre outras finalidades, serve para reafirmar a idéia de que quando o professor cria um ambiente receptivo à diversidade, todos aprendem - juntos.

Ficha técnica
Título original: Radio
Diretor: Michael Tollin
Elenco: Cuba Gooding Jr., Ed Harris, Brent Sexton, Sarah Drew e Debra Winger
Roteiro: Mike Rich
Duração: 109 min.
Ano: 2003
País: EUA
Gênero: drama
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Site oficial: www.sonypictures.com/movies/radio

MAIS SUGESTÕES

Deficiência auditiva

A música e o silêncio
Filhos do silêncio
Adorável professor
O piano
O país dos surdos
The Dancer
Black
O filme surdo de Beethoven
Los amigos
Querido Frankie
Tortura silenciosa
And Now Tomorrow
Cop Land

Deficiência física

A força de um campeão
Amargo regresso
Carne trêmula
Feliz ano velho
Nascido em 4 de Julho
O óleo de Lorenzo
Uma janela para o céu (Parte 1 e 2)
Dr. Fantástico
Johnny vai à guerra
Meu pé esquerdo

Deficiência mental

Forrest Gump, o contador de histórias
Gaby, uma história verdadeira
Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador
Meu filho, meu mundo
Nell
Nick and Gino
O oitavo dia
Rain Man
Simples como amar
Uma lição de amor
Shine - Brilhante
Loucos de amor
Uma mente brilhante
Jornada da alma
Eu me chamo Elisabeth
Os melhores dias de nossas vidas

Deficiência múltipla

Amy
Helen Keller and Her Teacher
O milagre de Anne Sullivan (br) / O milagre de Helen Keller (pt)
The Unconquered (Helen Keller in Her Story)
Cegos, surdos e loucos
Sob suspeita
Uma lição de amor
Experimentando a vida

Deficiência visual

Além dos meus olhos
Perfume de mulher
À primeira vista
Dançando no escuro
Castelos de gelo
Ray
Quando só o coração vê
Um clarão nas trevas
Jennifer 8 - A próxima vítima
La symphonie pastorale


21.2.08

Cartilha - O ACESSO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

A Lei 7.853/89, o Decreto 3.298/99 e outras normas infraconstitucionais e infralegais refletem certa distorção em relação ao que se extrai da Constituição Federal e da Convenção da Guatemala.

Os termos constantes destas normas, ao garantir às pessoas com deficiência o direito de acesso ao ensino regular “sempre que possível”, “desde que capazes de se adaptar”, refletem uma época histórica em que a integração esteve bastante forte, principalmente no Brasil. Na ótica da integração é a pessoa com deficiência que tem de se adaptar à sociedade, e não necessariamente a sociedade é que deve criar condições para evitar a exclusão. A integração é, portanto, a contraposição do atual movimento mundial de inclusão. Neste, existe um esforço bilateral, mas é principalmente a sociedade que deve impedir que a exclusão ocorra.

Grande parte dos professores continua na ilusão de seus alunos apresentarão um desempenho escolar semelhante, em um mesmo tempo estipulado pela escola para se aprender um dado conteúdo escolar. Esquecem-se de suas diferenças e especificidades. Apesar de saberem que os alunos são pessoas distintas umas das outras, lutam para que o processo escolar os tornem iguais.

Todos os alunos deveriam ser avaliados pelos progressos que alcançaram nas diferentes
áreas do conhecimento e a partir de seus talentos e potencialidades, habilidades naturais e construção de todo tipo de conhecimento escolar. Lembre-se que a LDBEN dá ampla liberdade às escolas quanto à forma de avaliação, não havendo a menor necessidade de serem mantidos os métodos usuais.

Estas e outras informações importantes, você pode encontrar diretamente na cartilha.

O ACESSO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA ÀS ESCOLAS E CLASSES COMUNS DA REDE REGULAR