O desenvolvimento do pensamento, mais que um simples processo lógico, desenvolve-se em resposta a desafios vitais. Sem o desafio da vida o pensamento fica a dormir... O pensamento se desenvolve como ferramenta para construirmos as conchas que a natureza não nos deu. (Rubem Alves)

30.1.07

SÍNDROME DE DOWN



Histórico da Descoberta

A síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Este médico inglês descreveu as características da síndrome, que acabou sendo batizada com o seu nome. Ele descobriu que a causa da síndrome de Down era genética, pois até então a literatura relatava apenas as características que indicavam a síndrome.

Foi identificada pela primeira vez pelo geneticista francês Jérôme Lejeune em 1958. O Dr. Lejeune dedicou a sua vida à pesquisa genética visando melhorar a qualidade de vida dos portadores da Trissomia do 21.

Desde então campanhas têm sido realizadas para a divulgação do nome síndrome de Down ou Trissomia do 21.



O que é?
Saiba um pouco mais sobre a síndrome de Down
A Síndrome de Down é uma alteração genética, que ocorre durante a divisão celular do embrião. O indivíduo com Síndrome de Down possui 47 cromossomos (e não 46), sendo o cromossomo extra ligado ao par 21. Intimamente ligada a um excesso de material cromossômico, tem nítida relação com a idade dos pais. Quanto mais idosos eles forem maior a probabilidade de gerarem um filho com essa Síndrome, que vem necessariamente associada a um comprometimento intelectual e a uma hipotonia, a redução do tônus muscular. Não está vinculada a consangüinidade, isto é, laços de parentesco entre os pais.

Esta alteração genética pode ser apresentar de 3 formas:

Trissomia 21 padrão
- Cariótipo: 47XX ou 47XY (+21)
- Indivíduo apresenta 47 cromossomos em todas as duas células, tendo no par 21 três cromossomos. Ocorre em aproximadamente 95% dos casos.

Trissomia por translocação
- Cariótipo: 46XX (t 14;21) ou 46XY (t 14;21)
- O indivíduo apresenta 46 cromossomos e o cromossomo 21 extra está aderido a um outro par, em geral o 14. Ocorre em aproximadamente 3% dos casos.

Mosaico
- Cariótipo: 46XX/47XX ou 46XY/47XY (+21)
- O indivíduo apresenta uma mistura de células normais (46 cromossomos) e células trissômicas (47 cromossomos). Ocorre em aproximadamente 2% dos casos.
Para desenvolver todo seu potencial, a pessoa com síndrome de Down necessita de um trabalho de estimulação desde seu nascimento. Ela faz parte do universo da diversidade humana e tem muito a contribuir com sua forma de ser e sentir para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva.



Guia de Orientação para o Acompanhamento das Crianças e Jovens Síndrome de Down (SD)

Toda criança com síndrome de Down deve ser acompanhada por um serviço de estimulação precoce desde os primeiros meses de vida para orientação fisioterápica e fonoaudiológica.

Período de lactação (0 – 1 ano)
:: geneticista para cariótipo e acompanhamento
:: avaliação pediátrica de rotina
:: avaliação cardiológica
:: avaliação otorrinolaringológica
:: dosagem hormonal – T4, T4 livre, TSH
:: avaliação oftalmológica ( na presença de alterações oculares tipo estrabismo/nistagno)
:: programa normal de vacinação
:: realizar uma consulta ao dentista para orientações


1ª Infância ( 1 – 4 anos)
:: avaliação pediátrica
:: avaliação otorrinolaringológica – uma vez por ano
:: radiografia de coluna cervical em perfil para avaliação das articulações atlanto-axial e atlanto-occipital
:: consulta com o dentista – uma vez a cada 6 meses
:: avaliação oftalmológica – aos 4 anos
:: dosagem hormonal – T4, T4 livre, TSH, uma vez por ano
:: reforço para hábitos alimentares, prevenção de obesidade
:: programa normal de vacinação
:: escolaridade (escola de educação infantil da rede regular)


2a. Infância (5 – 12 anos)
:: dosagem hormonal – T4, T4 livre, TSH, uma vez por ano
:: consulta com dentista – uma vez por ano
:: avaliação oftalmológica – anualmente a partir dos 10 anos
:: radiografia de coluna cervical em perfil – aos 12 anos
:: hemograma completo duas vezes por ano
:: acompanhamento clínico periódico
:: escolaridade (escola da rede regular)


Adolescência (13 – 20 anos)
:: consulta com dentista – uma vez por ano
:: avaliação oftalmológica – anualmente a partir dos 10 anos
:: radiografia de coluna cervical em perfil – aos 18 anos
:: dosagem hormonal – T4, T4 livre, TSH, uma vez por ano
:: hemograma completo duas vezes por ano
:: acompanhamento clínico periódico
:: atenção para desenvolvimento psicológico: ajuste familiar, orientação sexual
:: escolaridade
:: atividades extra-curriculares: esportes, artes, música
:: profissionalização

Quer saber mais... Visite o site Fundação Síndrome de Down

USP - Aprendendo a conviver com a deficiência



Produções USP Legal
Braille Virtual
Unidade: CECAE / Faculdade de Educação


Descrição: Curso on-line público e gratuito destinado à difusão e ensino do sistema braile de leitura e escrita a pessoas que vêem. Pretende facilitar a comunicação entre estas pessoas e as com deficiência visual.

Site: www.braillevirtual.fe.usp.br

IBM cria aplicação que auxilia deficientes visuais e pessoas com dificuldade motora a navegar pela internet


O software conhecido como WAT está disponível a internautas sem custo algum para sua aquisição

A IBM Brasil criou uma aplicação que facilita a navegação na Internet para pessoas que têm limitações na visão, dificuldades motoras, ou idosos, com pouca familiaridade com a Web. Infelizmente, ela ainda não contempla pessoas cegas, apenas aquelas com visão subnormal ou com vista cansada. Este software é chamado IBM Web Adaptation Technology (WAT) - Tecnologia de Adaptação à Web.

SAIBA MAIS...

28.1.07

Autismo I - Perda de contacto com a realidade exterior

Autismo I
“Perda de contacto com a realidade exterior”

Definição

O autismo é uma doença psiquiátrica rara e grave da infância – Síndrome de Kanner – autismo infantil – caracterizado por um desenvolvimento intelectual desequilibrado, afectando também a capacidade de socialização.

Podemos também caracterizá-lo como uma anormalidade grave que se caracteriza por severos problemas ao nível da comunicação e do comportamento, e por uma grande incapacidade em relacionar-se com as pessoas de uma forma normal.

"É hoje geralmente aceite que as perturbações incluídas no espectro do autismo, Perturbações Globais do Desenvolvimento nos sistemas de classificação correntes internacionais, são perturbações neuropsiquiátricas que apresentam uma grande variedade de expressões clínicas e resultam de disfunções do desenvolvimento do sistema nervoso central multifactoriais" (Descrição do Autismo, Autism-Europe, 2000).

O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade.

Os adolescentes juntam às características do autismo os problemas da adolescência, podendo contudo, melhorar a capacidade de relacionar-se socialmente e o seu comportamento ou, pelo contrário, podem voltar a fazer birras, mostrar auto-agressividade ou agressividade para com as outras pessoas.

É um distúrbio neurofisiológico e a sua causa é desconhecida. Alguns investigadores atribuem a alterações bioquímicas.

Outros associam a distúrbios metabólicos hereditários, encefalites, meningites, rubéola contraída antes do nascimento, ou até a lesões cerebrais. Porém existem bastantes incertezas e dúvidas na relação do Autismo com estas doenças.

O autismo resulta de uma perturbação no desenvolvimento do Sistema Nervoso, de início anterior ao nascimento, que afecta o funcionamento cerebral em diferentes áreas: a capacidade de interacção social e a capacidade de comunicação são algumas das funções mais afectadas.

As pessoas com autismo têm uma grande dificuldade, ou mesmo incapacidade, de comunicar, tanto de forma verbal como não verbal. Muitos dos autistas não têm mesmo linguagem verbal. Noutros casos o uso que fazem da linguagem é muito limitado e desadequado. No que respeita à comunicação não verbal, há uma acentuada incapacidade na sua utilização.

Paralelamente, as pessoas com autismo têm uma grande dificuldade na interpretação da linguagem, devido à dificuldade na compreensão da entoação da voz e da mímica dos outros com quem se relacionam.

O isolamento social é outra característica do autismo. Outra particularidade comum no autismo é a insistência na repetição. Por isso é que as pessoas com autismo seguem rotinas, por vezes de forma extremamente rígida, ficando muito perturbadas quando qualquer acontecimento impede ou modifica essas rotinas.

O balançar do corpo, os gestos e os sons repetitivos são vulgares, sendo mais frequentes em situações de maior ansiedade.

A maioria dos autistas tem também deficiência mental, com níveis significativamente baixos de funcionamento intelectual e adaptativo. Cerca de 30% dos autistas pode sofrer também de epilepsia.

O autismo resultante de uma perturbação do desenvolvimento embrionário, contudo, não é possível o diagnóstico pré-natal do autismo, nem este se manifesta por quaisquer traços físicos, o seu diagnóstico não é, em princípio, possível de ser feito nas primeiras semanas ou meses de vida.

A perturbação da interacção social do bebé é geralmente o primeiro sinal que alerta para a hipótese de diagnóstico de autismo o qual, nos casos mais graves, pode chegar a ser identificado antes do primeiro ano de idade.

Quer saber mais ?? Acesse Educação Diferente

A Deficiência Mental “Níveis e Tipos”

Tenho feito contato com um colega de Portugal chamada Pedro que trabalha na Associação Portuguesa de Investigação Educacional, e resolvemos trocar materiais sobre as Deficiências, o que são, como são tratadas, como o Governo vem trabalhando para melhorar a situação nos diversos setores para os deficientes. E cada um de nós postará um pouco do material que recebermos.



A Felicidade das Borboletas


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27.1.07

Desenho animado ajuda crianças autistas


O Centro de Pesquisa em Autismo da Universidade de Cambridge, Inglaterra, acaba de desenvolver um desenho animado voltado para crianças autistas entre 4 e 8 anos, com o objetivo de ajudá-las a identificar as expressões faciais humanas e os estados de emoção. O desenho chamado "The Transporters", narrado pelo ator Sthepen Fry, é dividido em episódios de 15 minutos e foca em emoções diferentes, como felicidade, tristeza e até inveja. Os protagonistas são trenzinhos animados.

"Crianças autistas adoram assistir filmes de carros e outros veículos cujo comportamento, definido por leis fixas, é previsível. Dessa forma, elas evitam olhar nos rostos das pessoas, cujas expressões imprevisíveis podem confundi-las. Tivemos a idéia de incorporar faces em veículos para ensiná-las a lidar com as emoções", disse o professor do Centro, Simon Baren-Cohen.

Depois de assistirem o DVD por quatro semanas, crianças com níveis altos de autismo foram capazes de compreender e descrever as emoções humanas tão bem como as outras. "Depois de um mês assistindo ao desenho, meu filho começou a não só perguntar às pessoas se elas estavam felizes, mas a chamar a minha atenção para pessoas que pareciam estar tristes, coisa que ele nunca fez antes", disse Carol Scibor, mãe de umas das crianças que fizeram parte dos testes.

Baren-Cohen atenta para o fato de que o desenho está longe de ser uma cura milagrosa para o autismo, mas garantiu que têm grandes benefícios educacionais. O DVD será distribuído de graça para 30.000 famílias no Reino Unido. O autismo afeta 1% da população, 80% dos quais são homens.


Veja mais no site http://www.transporters.tv/

Fonte: SIDNEY REZENDE

24.1.07

Parabéns para mim



Passei na seleção para
Pós-graduação na UFRGS.
Informática na Educação.
Tô que é só felicidade !!!!!

22.1.07

EQUOTERAPIA